
Se eu estou feliz? Óbvio. Nunca imaginei que os veria ao vivo na vida, ainda mais 2 vezes. O dia em que eu soube do show no Brasil, quase morri de tanto entusiasmo.
Mas ao mesmo tempo em que vê-los tocar é incrível, tenho a consciência (triste consciência) de que o que veremos no palco, não existe.
Comprei a Billboard desse mês que tem o Steven na capa. Sabe quando no fundo você sabe da realidade, mas a verdade é que tem horas que viver na ingenuidade e ignorância, às vezes não faz mal. Se é algo que te faz feliz. Uma coisa meio Mundo Disney.
Não é segredo pra ninguém que a banda está brigada e que esse reencontro faz parte de um contrato de gravadora. Que os “Toxic Twins”, que já foram inseparáveis, hoje mal se falam fora da banda. Que o Steven toma doses cavalares de remédios pra conseguir fazer a performance que ele sempre fez (mas convenhamos, aos 62 anos já não é tão simples sapecar.. pelo palco)
Eu amo o Steven Tyler, eu amo o Aerosmith. É daquelas coisas que você sente por uma banda, e que nenhuma outra consegue ocupar tal lugar no seu coração. E acho válido se enganar pra vê-los tocar juntos mais uma vez, que possivelmente será a última.
Portanto, querida Billboard, obrigada pelas informações adicionais do fracasso atual em que o Aerosmith vive, mas vou te guardar no fundo da gaveta até que um dia você seja parte da minha recordação dessa banda tão incrível.
Vou para esse show com o coração aberto, cheio de alegria e no meu maior estilo Alice no País das Maravilhas, onde coisas impossíveis acontecem. Porque depois disso, tenho certeza que morrerei de saudades!