The Strokes entre os anos 70 e o futuro

A banda The Stokes tem trabalhado em seu novo álbum, que terá influências de Thin Lizzy e Elvis Costello.

Em entrevista a Rolling Stone o vocalista Julian Casablancas falou sobre o trabalho. “Algumas coisas tem uma vibração de anos 70, como Thin Lizzy e Elvis Costello”, disse. “Mas, outra parte é de música bizarra do futuro, que estamos tentando ajeitar para ficar mais atraente”.

Casablancas também contou que o processo tem sido muito tranquilo, mas que ainda há muito para ser feito. O último álbum dos Strokes, First Impressions of Earth, foi lançado em janeiro de 2006.

Nando Reis em jantar beneficente

Nando Reis realiza hoje, às 18h, ao lado do Outback Steakhouse, um jantar beneficente em prol de sua instituição A Letra A. A ONG, atuará na região de Cotia e tem como objetivo atender crianças menos assistidas, entre 6 e 10 anos de idade, matriculadas regularmente na escola, no período complementar àquele em que frequentam as aulas, proporcionando a elas a oportunidade de vivenciarem atividades organizadas e dirigidas por pedagogos e profissionais especializados nas áreas de artes, educação física, música e educação ambiental. Os convites custam R$ 100,00 e dão direito a um pocket show exclusivo de Nando Reis e ao cardápio completo da casa.

Serviço:
30/03 - 18h
OUTBACK Steakhouse - Av. Moaci, 187 - Moema
*Convite: R$ 100,00
*Convites apenas antecipadamente na A Letra A

www.aletraa.org.br
Endereço A Letra A: Rua Eldorado,65 - Jardim Ipe - Cotia - SP
Contato: (11) 4616-0027 / aletraa@aletraa.com.br

Pequeno Cidadão na íntegra

Arnaldo Antunes, Edgar Scandurra, Taciana Bastos e Antônio Pinto se juntaram a seus pimpolhos e criaram o projeto Pequeno Cidadão.

O álbum traz músicas infantis, que os autores intitulam MPC - Música Psicodélica Para Crianças. A partir de hoje, o trabalho está disponível na íntegra para audição no MySpace.

O Pequeno Pardal

Ontem vi o filme Piaf- Um hino de amor. Ele conta a história da cantora francesa Edith Piaf, que colecionou tragédias em sua vida. Quando criança foi abandonada pela mãe, que a deixou com sua avó materna, pois seu pai estava na guerra. O pai voltou e a encontrou muito doente, então resolveu levá-la para que ficasse sobre os cuidados de sua avó paterna, dona de um bordel, enquanto ele continuava na guerra. Edith passa três anos convivendo com prostitutas e se apega especialmente a uma delas, Titine. O pai volta e a leva para viver com ele no circo. Nessa época, Edith começa a cantar nas ruas para ajudar o pai a ganhar dinheiro.

Se a infância foi complicada, ela ainda passa pela perda de sua filha que morre de meningite, e do grande amor de sua vida, Marcel Cerdan. Piaf teve vários romances, mas o pugilista Marcel é dito como o verdadeiro amor da cantora. Casado, morava no Marrocos com a esposa e seus filhos. Um dia, ele pega um avião para se encontrar com Piaf e o avião cai. É após esse episódio, que Edith começa a se envolver com substâncias pesadas, o que a deixa muito fraca, e aos 47, ela morre.

Isso é só um resumo da história. Uma das partes mais emocionantes é quando, já muito doente, ela resolve se apresentar pela última vez no Olympia, de Paris. Um compositor chega e mostra uma canção a ela, que ela acredita resumir sua vida e que combina muito com o evento no Olympia. Em Non, Je Ne Regrette Rien, Edith fala que não se arrepende de nada que fez na vida. Ela apaga seus amores, seus sofrimentos, alegrias, para começar do zero. No filme, a música marca muito o acerto de contas dela com a vida e seus sofrimentos. E eu não pude deixar de associar que a Cássia Eller gravou essa música no álbum Acústico MTV, o último de sua carreira.

Este vídeo é de Janeiro de 1961. Edith Piaf morreu em 10 de outubro de 1963.




Cássia Eller na abertura do Acústico MTV

10 músicas para entender melhor...

...LOS HERMANOS

Escolhi um fã de Los Hermanos que fez uma coletânea das dez músicas que ele acredita explicar da melhor maneira o que é Los Hermanos. Para quem já conhece, soltem suas opiniões. E para os que não conhecem, aproveitem para fuçar por aí e descobrir um pouco do que é Los Hermanos.

Banda: Los Hermanos

Origem: Rio de Janeiro, Brasil

Integrantes: Marcelo Camelo, Rodrigo Barba, Rodrigo Amarante e Bruno Medina

Período em atividade: 1997-2007 (hiato)

Seleção feita por Alan Salgueiro

“Que fique claro que colocar o sentimento na balança implica grandes chances de imprecisão. Não há problema, o espírito dos Hermanos é mesmo esse: O norte do coração! A seleção a seguir consta apenas do que já não cabe mais no peito por sua grandiosidade, e escorre como sorvete na sua mão. Aproveite ou delicie-se.

- Pierrot: Hardcore, metais, e temática carnavalesca. Bom pra começar e entender o espírito do primeiro álbum.

- Todo Carnaval Tem Seu Fim: Daquelas que estão no DNA da banda. É uma Quarta-Feira de Cinzas: melancólica e reflexiva e ainda suja de confete e serpentina da folia de anteontem.

- Samba a Dois: Rock demais pra ser samba ou samba demais pra ser rock? Quem se atreve a me dizer? Embale-se. Dance sem se importar com os rótulos.

- O Vencedor: Pra quem leva a vida de forma sutil, pra não faltar amor. É música festa e filosófica ao mesmo tempo. É pra dentro ao refletir e pra fora ao pular por ser feliz mesmo, só por existir.

- Além do que se vê: O título já diz muito, mas vamos lá: Feche os olhos e cante. Você vai cantar até onde não há letra, aposto!

- Conversa de Botas Batidas: Fala-se da história de dois velhinhos que morreram juntos em um acidente fatal. É apenas uma das versões. Se entregue à levada simpática de piano e participe do coro no final.

- O Vento: Mais uma música-identidade dos barbudos. Com uma boa base de piano eletrônico e sintetizador, a canção divaga e filosofa sobre diversos temas: a vida, o tempo, amor, sonhos... “Não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer”. E eles dizem tudo, pode acreditar.

- Morena: Você sabe sambar? Acha que os caras do Radiohead sabem? Eles vieram ao Rio e não resistiram a esse samba-canção. Brinque de air guitar com o solinho tosco e bonitinho do Amarante.

- Condicional: A mais roqueira de todos os álbuns. Tente assistir ao clipe e aprenda um novo esporte: contorcionismo guitarrístico.

- É de lágrima: Um réquiem. Nessa canção nasce-se e morre-se, vê-se a vida por um triz, renasce-se. Tudo foi bom, mas o que virá será ainda melhor, se vir.”

O objetivo nesta ideia é compartilhar opiniões de fãs e mostrar de maneira bem reduzida o trabalho de cada banda ou artista para que se inicie uma vontade nas pessoas de se informar mais sobre o assunto e, quem sabe, até virar um novo fã.Deixando claro também que a seleção é a opinião de uma fã e que muitas músicas foram deixadas de fora por não caberem entre as dez. E vocês o que acham?

Green Day anuncia data de lançamento do novo CD

O Green Day anunciou a data de lançamento de seu novo álbum. 21st Century Breakdown tem previsão de chegar às lojas no dia 15 de maio. Este é o oitavo álbum de estúdio da banda. O último, American Idiot, vendeu 12 milhões de cópias e faturou um Grammy.

21st Century Breakdown possui uma estrutura narrativa, assim como American Idiot e conta a historia do casal Christian e Gloria. O álbum, dividido em três partes, levou três anos para ser produzido.

O primeiro single se chama Know Your Enemy, e será lançado oficialmente em abril. No YouTube, encontrei este vídeo. Olha só:

O que é isso, minha gente? Alguém sabe me dizer?

Kelly Clarkson vende mais que U2

Kelly Clarkson marcou a segunda semana consecutiva no topo de vendas, deixando o U2 com o segundo lugar. All I Ever Wanted, vendeu mais 90 mil cópias, 65% da quantidade vendida apenas na primeira semana.

10 músicas para entender melhor...

NANDO REIS

Eu mesma me escolhi para fazer uma coletânea das dez músicas que eu acredito explicar melhor Nando Reis. Quando eu pedia isso para as outras pessoas eu não imaginava como era difícil. Bom, para quem já conhece, soltem suas opiniões. E para os que não conhecem, aproveitem para fuçar por aí e descobrir um pouco do que é Nando Reis

Nando Reis
Origem: São Paulo, Brasil
Integrantes da banda Os Infernais: Carlos Pontual (guitarra), Alex Veley (teclados), Felipe Cambraia (baixo) e Diogo Gameiro (bateria)
Período em atividade: desde 1981 (com os Titãs), em projetos solo, desde 1994

Seleção feita por Camila Zanforlin

“Ao fazer a minha lista de músicas do Nando Reis tentei escolher as não tão famosas através de rádio e MTV. Como grande fã que sou analisei todos os meus CDs do ‘Sabugosa’ e tentei, com a maior dificuldade do mundo, escolher apenas 10 músicas.

1 – Me Diga (marca o primeiro sucesso solo de Nando Reis)
2 – Dessa Vez (é a letra)
3 – Quem vai dizer tchau? (porque o Nando Reis é cheio de sacadas excelentes)
4 – Frases mais azuis (mais uma vez, letra!)
5 – Hey Baby (Porque de fato Para Quando o Arco-Iris encontrar o pote de ouro é meu CD favorito e essa música tem backing vocal de Cássia Eller e Rogério Flausino)
6- All Star (homenagem à Cássia Eller)
7 – Cegos do Castelo (marca a época dos Titãs)
8 – Mantra (uma fase diferente ao lado de Hare krishnas)
9 – A Fila (parceria com Arnaldo Antunes)
10 – O Segundo Sol (consagrada por Cássia Eller), que representa as inúmeras músicas de Nando Reis que fazem sucesso na voz de outras pessoas (como Onde Você Mora?, É uma Partida de Futebol, e outras)”


O objetivo nesta ideia é compartilhar opiniões de fãs e mostrar de maneira bem reduzida o trabalho de cada banda ou artista para que se inicie uma vontade nas pessoas de se informar mais sobre o assunto e, quem sabe, até virar um novo fã.
Deixando claro também que a seleção é a opinião de uma fã e que muitas músicas foram deixadas de fora por não caberem entre as dez. E vocês o que acham?

O que Chris Cornell é de verdade?

Chris Cornell tem se defendido das críticas feitas pela maior parte de seus fãs quanto ao seu novo álbum, Scream.

O ex-vocalista das bandas Soundgarden e Audioslave fez uma parceria com Timbaland (que trabalhou com Justin Timberlake, Nely Furtado, Madonna...) para criar um som diferente. (Diferente do que ele fazia, mas não do que Timbaland faz). Mas os fãs e companheiros de Cornell do mundo da música não receberam bem o novo projeto. Trent Reznor, do Nine Inch Nails chegou a dizer que o trabalho é vergonhoso.




Mas, Chris Cornell se diz satisfeito com o resultado final de Scream. “Meus fãs mais antigos não gostam porque são fãs da época do Soundgarden e eles realmente amavam a banda. Para eles, eu sou aquilo, aquele cara que escreveu aquelas músicas. Estou muito feliz com o álbum que fiz. Tenho escutado tanto quanto qualquer outro álbum que já fiz, ou mais. Como um compositor, tenho que fazer o que me deixa feliz”, disse.


Ouça Chris Cornell nos vocais de Soundgarden:




Na minha opinião, ele era ótimo do jeito que era. Tanto no Soundgarden como no Audioslave. Ele se entregou a mesmice que se escuta todo dia nas rádios. E de verdade, não combinou com ele. Me pareceu tão artificial. Daqui a pouco, ele está fazendo dueto com Lady GaGa.

O que vocês acham?

Um pouco de Rachael Yamagata

Rachel Yamagata é uma cantora norte americana com ascendência japonesa por parte paterna, e italo-germânica por parte materna. Ela se lançou (oficialmente falando) com o álbum Happenstance, em 2004, mas atingiu maior sucesso quando a música Be Be Your Love fez parte da trilha sonora do filme Quatro Amigas e um Jeans Viajante, em 2005.

Voz gostosa, letras interessantes e piano bem marcante em suas músicas. Ela é diferente e bastante talentosa. Seu segundo álbum, Elephants... Teeth Sinking Into Heart, lançado em 2008, é mais deprê. Prefiro o primeiro. Entre as melhores músicas estão Worn Me Down, Letter Read, 1963, Reason Why... Segue um pouco de Rachael Yamagata para vocês:

Rachael Yamagata - Be Be Your Love

10 músicas para entender melhor...

... BEATLES


Escolhi uma fã de Beatles que fez uma coletânea das dez músicas que ela acredita explicar da melhor maneira o que é Beatles. Para quem já conhece, soltem suas opiniões. E para os que não conhecem, aproveitem para fuçar por aí e descobrir um pouco do que é Beatles.

Banda: Beatles
Origem: Liverpool, Inglaterra
Integrantes: John Lennon (guitarra), Paul McCartney (baixo), Ringo Starr (bateria) e George Harrison (guitarra)
Período em atividade: 1957 – 1970

Seleção feita por Mayara Solera

“10 músicas pra Beatles é muito pouco. Mais fácil escolher 10 músicas dispensáveis. Então, tentei fugir dos clichês e fazer uma lista nem tããão conhecida assim, mas que dê pra mostrar como eles faziam de tudo um pouco ahahahh. Bom, com muita dor no coração e certeza de que deixei muita música sensacional de fora, aí vai!

1 - Something - (Além de ser Beatles, gravada por Elvis e Sinatra. não é a maior música do mundo?)

2 - While My Guitar Gently Weeps (prefiro não comentar)

3 - I Want You (She's So Heavy) - (Para quem não gosta de Beatles começar a gostar)

4 - I Saw Her Standing There - (tem que saber como tudo começou!)

5 - Eleanor Rigby - (letra, melodia, arranjo, VIOLINOS. estaria no topo da lista facilmente)

6 - Tomorrow Never Knows - (Maharishi Mahesh Yogi, o guru indiano/ Paul McCartney fazendo música eletrônica)

7 - Maxwell Silver Hammer - (pra ouvir balançando a cabeça de um lado pro outro ahhaha. Baixo SENSACIONAL)

8 - A Day In Life - (não poderia faltar uma do Sgt. Peppers)

9 - Hey Bulldog - (a salvação do Yellow Submarine!)

10 - Because - (se achava que não sabiam cantar, comece a mudar de opinião)

Devo ter cometido heresias terríveis, fato. Mas, com toda sinceridade, Revolver, White Album e Abbey Road devem ser ouvidos inteiros, com muito carinho!”


O objetivo nesta ideia é compartilhar opiniões de fãs e mostrar de maneira bem reduzida o trabalho de cada banda ou artista para que se inicie uma vontade nas pessoas de se informar mais sobre o assunto e, quem sabe, até virar um novo fã.
Deixando claro também que a seleção é a opinião de uma fã e que muitas músicas foram deixadas de fora por não caberem entre as dez. E vocês o que acham?

Agenda de shows

Agenda de shows em São Paulo
23/03-27/03

Terça-Feira, 24 de março
Simple Plan
Credicard Hall – às 21h30

Carlos Pontual
Ao Vivo Music – às 22h

Quarta-feira, 25 de março
A-Ha
Credicard Hall – às 21h30

Trio Virgulino
Canto da Ema – às 22h30

Quinta-feira, 26 de março
Marcelo Camelo
Sesc Pinheiros – às 21h

Beatles 4ever
Teatro da União Cultural

Sexta-feira, 27 de março
Tetê Espíndola
Centro Cultural São Paulo – às 12h30

Céu e Chico Pinheiro
Praça Victor Civita – às 13h

Elba Ramalho
Tom Jazz – às 22h

Marcelo Camelo
Sesc Pinheiros – às 21h

Chico César
Sesc Pompéia – às 21h

Relespública
CB Bar – às 2h

Zeca Pagodinho
Credicard Hall – às 22h

Margareth Menezes e Tereza Morales
Memorial da América Latina – às 21h

Eu quero ser amiga do Zé Ramalho

Zé Ramalho lançou um álbum inteirinho de versões de músicas do Bob Dylan. No primeiro impacto você acaba estranhando algumas letras com rimas estranhas. Mas a tradução está bem fiel à letra original e na maior parte delas, bem interessante. Neste final de semana, ele subiu ao palco do HSBC Brasil, em São Paulo para apresentar o novo projeto. O cenário traz um pano de fundo com a imagem da rua igual à capa do álbum. O show se dividiu em duas partes. A primeira só de músicas novas entre elas Tá Tudo Mudando (que tem a participação do Frejat nas guitarras), Não pense duas vezes, ta tudo bem, O vento vai responder, Como uma pedra a rolar e a versão totalmente brazuca para Batendo na Porta do Céu.

Em entrevista à revista Rolling Stone, Zé Ramalho contou que mandou todo o material para Bob Dylan aprovar e que junto mandou explicações das adaptações bem brasileiras, como "Hey Jackson do Pandeiro toque para mim", ou quando ele fala de candomblé, e que tudo isso foi aprovado por Dylan. Aí eu fico imaginando: o Zé Ramalho é fã declarado do Dylan. A honra de ter um trabalho aprovado por seu ídolo e poder apresentá-lo para seu público deve ser imensurável. E foi o que eu acredito que ele deve ter sentido neste final de semana em São Paulo.

A segunda parte do show trouxe os hits já consagrados: Eternas Ondas, Frevo Mulher, Avôhai, Chão de Giz, Vila do Sossego, e muitos outros. Eu sou suspeita para falar desse show porque sentei lá na frente e paguei caro pelo meu ingresso porque eu sabia que valeria o dinheiro. E valeu. Zé Ramalho é voz, é letra, é alma. E já dizia Thêdy Correa, do Nenhum de Nós, “Música para ser boa, tem que ter alma”. As músicas de Zé Ramalho tem alma explícita. Daquelas que te arrepiam. Resumindo: Zé Ramalho canta Bob Dylan está aprovadíssimo (com exceção de O Homem Deu Nome a Todos Animais, que eu acho que nem precisa ser comentada).

Ingressos para Oasis já estão à venda!

Quem quer ver Oasis em maio é melhor se preparar. Os ingressos estão sendo vendidos desde sexta-feira (20). Até o dia 26 só clientes do Citibank poderão adquirir o seu. Não é motivo para desespero, mas eu sei como é esperar por um show que se quer muito ver, então a dica é: sabe aquela tia, prima, vizinha que você mal fala mas que por coincidência é cliente Citibank? Faz um acordo com ela e garante o seu passe logo, amigo! Mas, se você não é neurótico compulsivo e aguenta esperar, dia 27, no site da TicketMaster, eles estarão disponíveis para clientes de todos os bancos! (É revoltoso, eu sei, eu também não sou cliente do Citibank e já perdi lugares ótimos em alguns shows.)

Rio de Janeiro
Dia 7 de maio
Onde: Citibank Hall –
Preços: R$ 180, 00 – pista
R$ 300,00 – poltrona
R$ 400 – pista vip e camarote

São Paulo
Dia 9 de maio
Onde: Arena Skol Anhembi
Preços: R$ 180 – pista
R$ 400 - pista vip

Curitiba
Dia 10 de maio
Onde: Arena Expotrade
Preços: R$ 200 – pista
R$ 400 pista vip

Porto Alegre
Dia 12 de maio
Onde: Gigantinho
Preços: R$ 120 - pista e arquibancada - 1º lote
R$ 180 - cadeira






O Oasis traz a turnê do álbum Dig Out Your Soul. Segundo a maior comunidade da banda no Orkut, o set list desse show é o seguinte:

Rock N Roll Star
Lyla
The Shock Of The Lightning
Cigarettes And Alcohol
The Meaning Of Soul
To Be Where There’s Life
Waiting For The Rapture
The Masterplan
Songbird
Slide Away
Morning Glory
Ain’t Got Nothing
The Importance Of Being Idle
I`m Outta Time
Wonderwall
Supersonic
Don’t Look Back In Anger
Falling Down
Champagne Supernova
I Am The Walrus

E aí? O que achou do setlist? Que músicas estão faltando na sua opinião?

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A polêmica vale o talento?

Essas cantoras polêmicas atuais, como Lily Allen, Amy Winehouse, Britney Spears, Madonna, e tantas outras, que sempre estão envolvidas em escândalos, fofocas, e exageros cotidianos são tão famosas por seus atos, mas será que se dependesse só de seu talento musical, elas estariam na mídia da mesma forma?

Amy Winehouse ganhou o mundo de fato com o hit Rehab. Não há dúvidas sobre o talento e a voz dessa inglesa que vive de amores intensos e morre aos poucos de drogas intensas. Mas, de tão intensa que é acaba agindo por impulso, ou sem impulso algum. Amy coleciona escândalos e páginas de noticiários com suas artimanhas pelo mundo. Em seu primeiro CD, Frank, quando era mais menina e tinha até carne naquele corpo, ela não atingiu a fama que conseguiu com Back To Black. Pode ser porque sua música ficou mais madura, suas composições mais profundas, seu visual mais chamativo. Pode ser pelo tempo necessário para que ela caísse na boca do povo. Mas mais que isso, pode ser porque sua música falava sobre ir para uma clinica de reabilitação contra sua vontade. Não duvido que Amy pudesse fazer o sucesso que faz por seu talento em si, mas também tenho certeza de que se não fosse pelas brigas tórridas com Blake Fielder-Civil, as overdoses escandalosas, os shows que se transformaram em catástrofe, os topless no Caribe, Amy não teria se tornado um ícone da cultura pop como se tornou.

E Lily Allen? Seguiu pelo mesmo caminho, mas em doses reduzidas. Foi muita bebedeira, muitas drogas, muitas noitadas, muitas brigas com paparazzi. Sua música e seu estilo em seu primeiro álbum entraram na linha retrô, porque está na moda. A voz é agradável, seu sucesso começou pelo YouTube, suas letras são fortes e muitas vezes agressivas. E agora, ela mudou. Parou com drogas, bebedeiras, topless. Seu som está diferente e ela continua nos primeiros lugares de rankings de venda do mundo todo. Mas ela não saiu dos noticiários.

Britney Spears é um pouco diferente. Começou como boa moça, o que deu muito certo na época. Conforme foi crescendo, ela foi ficando mais ousada, até que a ousadia chegou a ponto de casamento em Las Vegas, gravidez repentina, internações para reabilitação, cabelo raspado, e mais e mais escândalos. Hoje, ela bomba. Porque se recuperou, porque está linda, porque voltou como antes com turnê e tudo. E hoje ela é uma boa mãe e reduziu a cota de exageros, mas não a de playbacks. E todo dia você vê uma foto dela na Internet.

Ser escandaloso é ser pop. Não importa se você canta bem ou não. Se estiver com um pozinho branco no nariz, fazendo topless, e brigando com paparazzi, a sua música vai tocar.

E é claro que isso não é uma regra.

E do fundo do meu coração, eu queria entender se elas estão onde estão por seu talento ou pelo número de escândalos publicados. Confesso que conheci a Amy primeiro por sua música e logo ela se mostrou "muito louca" (não no sentido de muito legal, de louca desvairada mesmo) e eu continuo gostando. Não é porque ela age às vezes de maneira vergonhosa que eu não vou deixar de gostar de seu trabalho. Mas a impressão que tenho é que muitas pessoas admiram a loucura dela. E sério, isso não é saudável.

Backstreet Boys em versão reduzida

Ao saber que iria ao show do Backstreet Boys, tirei meus CDs do armário e passei o dia ouvindo-os, para desenferrujar. Depois de perceber que eu ainda sabia a maior parte das letras, pensei: "Estou preparada".

O local, o estacionamento do Credicard Hall, em São Paulo, estava bem cheio, mas não lotado. Fãs gritando desesperadas, umas passaram o dia todo na fila, outras vieram de bem longe. Quando o show começou - e isso eu confesso com uma certa tristeza - o primeiro impacto que tive foi de decepção.

Quando se fala em uma boy band que fez tanto sucesso como os Backstreet Boys, logo se imagina uma super produção. Mal tinha cenário, o palco era pequeno, e eu não pude evitar a tão ouvida frase dos últimos tempos: "Deve ser a crise". Passado o primeiro choque, reparei que as dancinhas continuam as mesmas e que Brian, Nick, A.J. e Howie D continuam muito sincronizados.

Mostraram que mesmo passado um certo tempo, ainda têm energia de sobra, sem contar que não consegui notar nenhum playback evidente, foi tudo no gogó.

O show começa com um ringue e os quatro vestidos como lutadores de boxe, alternando golpes e passos de dança. Com a maior facilidade, passam para o papel de apaixonados que sofrem de solidão na mesa de um bar, entre garrafas e poker. Howie D encarna o amante latino em sua apresentação solo, que é facilmente comparada a Sidney Magal. A.J. faz uma performance mais roqueira. (Pausa para minha segunda triste confissão: ele está gordo e careca). O solo de Nick foi tão Backstreet Boys que não consigo defini-lo como outra coisa. Brian cantou uma música de seu CD solo com direito a violão e clipe no telão.

Ao todo, o saldo é positivo. Eles não perderam a energia, se comunicaram com o público, mostraram que cantam de verdade e que a coreografia foi bem ensaiada. Mas o melhor de tudo isso, foi que quando eu dei por mim, estava cantando As Long As You Love Me com a mesma emoção de uns anos atrás.