segunda-feira, 30 de março de 2009

O Pequeno Pardal

Ontem vi o filme Piaf- Um hino de amor. Ele conta a história da cantora francesa Edith Piaf, que colecionou tragédias em sua vida. Quando criança foi abandonada pela mãe, que a deixou com sua avó materna, pois seu pai estava na guerra. O pai voltou e a encontrou muito doente, então resolveu levá-la para que ficasse sobre os cuidados de sua avó paterna, dona de um bordel, enquanto ele continuava na guerra. Edith passa três anos convivendo com prostitutas e se apega especialmente a uma delas, Titine. O pai volta e a leva para viver com ele no circo. Nessa época, Edith começa a cantar nas ruas para ajudar o pai a ganhar dinheiro.

Se a infância foi complicada, ela ainda passa pela perda de sua filha que morre de meningite, e do grande amor de sua vida, Marcel Cerdan. Piaf teve vários romances, mas o pugilista Marcel é dito como o verdadeiro amor da cantora. Casado, morava no Marrocos com a esposa e seus filhos. Um dia, ele pega um avião para se encontrar com Piaf e o avião cai. É após esse episódio, que Edith começa a se envolver com substâncias pesadas, o que a deixa muito fraca, e aos 47, ela morre.

Isso é só um resumo da história. Uma das partes mais emocionantes é quando, já muito doente, ela resolve se apresentar pela última vez no Olympia, de Paris. Um compositor chega e mostra uma canção a ela, que ela acredita resumir sua vida e que combina muito com o evento no Olympia. Em Non, Je Ne Regrette Rien, Edith fala que não se arrepende de nada que fez na vida. Ela apaga seus amores, seus sofrimentos, alegrias, para começar do zero. No filme, a música marca muito o acerto de contas dela com a vida e seus sofrimentos. E eu não pude deixar de associar que a Cássia Eller gravou essa música no álbum Acústico MTV, o último de sua carreira.

Este vídeo é de Janeiro de 1961. Edith Piaf morreu em 10 de outubro de 1963.




Cássia Eller na abertura do Acústico MTV



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