
Em entrevista à revista Rolling Stone, Zé Ramalho contou que mandou todo o material para Bob Dylan aprovar e que junto mandou explicações das adaptações bem brasileiras, como "Hey Jackson do Pandeiro toque para mim", ou quando ele fala de candomblé, e que tudo isso foi aprovado por Dylan. Aí eu fico imaginando: o Zé Ramalho é fã declarado do Dylan. A honra de ter um trabalho aprovado por seu ídolo e poder apresentá-lo para seu público deve ser imensurável. E foi o que eu acredito que ele deve ter sentido neste final de semana em São Paulo.
A segunda parte do show trouxe os hits já consagrados: Eternas Ondas, Frevo Mulher, Avôhai, Chão de Giz, Vila do Sossego, e muitos outros. Eu sou suspeita para falar desse show porque sentei lá na frente e paguei caro pelo meu ingresso porque eu sabia que valeria o dinheiro. E valeu. Zé Ramalho é voz, é letra, é alma. E já dizia Thêdy Correa, do Nenhum de Nós, “Música para ser boa, tem que ter alma”. As músicas de Zé Ramalho tem alma explícita. Daquelas que te arrepiam. Resumindo: Zé Ramalho canta Bob Dylan está aprovadíssimo (com exceção de O Homem Deu Nome a Todos Animais, que eu acho que nem precisa ser comentada).
Vocês que fazem parte dessa massa!
ResponderExcluir=]
interessante...
não sabia desse álbum